CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS SIGNIFICATIVOS

O evangelho celebra relacionamentos significativos. Deus é Pai. Nós somos filhos. Em Cristo, somos irmãos e irmãs. Somos uma família. O projeto de Deus é que a igreja se caracterize por relacionamentos de qualidade. O vínculo desses relacionamentos é o amor.
O Senhor Jesus Cristo nos deu o exemplo neste sentido. Ele sempre saiu ao encontro das pessoas. Muitas vinham a ele. Mas vinham porque sabiam que ele era alguém acessível, de quem podiam se aproximar, em quem podiam tocar. Construir relacionamentos com as pessoas era uma iniciativa intencional e agressiva para Jesus Cristo. Ele está sempre indo ao encontro das pessoas, buscando alcançar o âmago de seus corações, ministrar às suas mais escondidas e básicas carências.
Relacionamentos significativos são aqueles que marcam positivamente as nossas vidas. Nós deveríamos levar sempre em conta esse propósito quando nos relacionamos com as pessoas. Quando aconselhamos, visitamos, ensinamos ou pregamos, isto tem de estar em nossos corações. Precisamos fazê-lo de tal modo, com tão profunda intensidade de amor e de gaça, que as vidas das pessoas sejam profundamente abençoadas. Nesse sentido, a qualidade de nossa ministração aos outros será constatada pela influência que tenhamos exercido sobre elas. Tenho pedido a Deus que eu possa fazer parte da biografia de muita gente como um fato de bênção e edificação.
Relacionamentos de qualidade são consistentes, curados, sinceros e edificantes. São relacionamentos que nutrem. Não sufocam nem estressam o outro. São relacionamentos untados pela graça de Deus. não se centralizam nas pessoas, mas em Deus. Não criam jugos; pelo contrário, eles dão liberdade ao outro de ser, sem julgá-lo. É muito fácil assumir uma postura de juiz dos outros. Mas a Palavra de Deus diz: "Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão"(Gal.5:1).
No chegar junto, valoriza-se a formação de elos entre as pessoas, de vínculos de aproximação e comunhão. Não é aquele tipo que sufoca, que coloca o outro em uma redoma e o torna intocável por sua possessividade. Os pequenos grupos cultivam a oração, o estudo da Palavra de Deus e o cuidado mútuo. Quando as pessoas criam vínculos na comunidade, tornam-se naturalmente responsáveis umas pelas outras.
Relacionamentos significativos criam vínculos saudáveis. E criar vínculos é fundamental na dinâmica da mutualidade do Corpo de Cristo. Quando uma pessoa está em dificuldades, os vínculos que ela formou com outras pessoas é que vão gerar a aproximação e o cuidado em seu favor. Um povo de relacionamentos fortes é um povo forte na batalha contra o inimigo. O inverso também é verdadeiro.
Por causa disso, é importante que a igreja identifique e cadastre os grupos com os quais cada pessoa está vinculada. Na hora certa, esses grupos podem ser acionados para dar atenção àquele que dela necessite.
Então, toda a ênfase deve ser dada no sentido de que se formem pequenos grupos de comunhão na igreja. Que haja líderes maduros e compromissados com o Senhor em número suficiente para orientar e acompanhar essas pequenas células de vida. E que se aprofundem os laços entre pessoas nesses grupos, numa aliança consistente pelo sangue de Jesus.


Pr. Mauro Israel Moreira

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